sexta-feira, maio 12, 2006



Vimos Ana Nos Amando

Entre frestas reticente
Vigiando a madrugada
Passa a noite chega o dia
Passa o dia chega a noite
E a janela não se amarga.
Quem de fora não pressente
Vive a vida bem levada
Sonho e dança não terminam
Quando chega a madrugada.
Lá de longe vem chegando
Gente estranha observando
Nossos passos copiando
Ou quem sabe nos criando
Tal e qual é palavra
Sem a qual não somos nada
Só um povo itinerante
Com saudade de sua estrada.
Vimos Ana nos guiando
Um foi o outro não
Vimos Ana nos amando
É beleza sem razão
É tentar cumprir missão
Seria fácil esquecer
Não fosse essa visão
Sem fobia em conhecer
A verdade em sua mão

(Knupp)

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